domingo, 3 de julho de 2011


Meu primeiro poema

Queria falar de amor sem nunca ter sentido

Amor de amigo

Sentido

Escrevi e pensei...

Amor de quem?

Amor de uma donzela?

Amor...

Nos caminhos buscava minha poesia

Sozinho sofria sem nunca amar

Conversava e sorria

Meu primeiro poema não se fazia

Uma Rosa flor dos amantes

Uma letra que se forma de minha caneta

Um amante amigo

Sentido

Amado

Sozinho escreve no meio do caminho

Uma bela donzela

Se forma em sua frente

Doente e carente

De um lindo e nobre

Amar...

Fez-se a poesia

O carinho da rosa

O amor do Poeta

Com formas discretas

Descobriu o amor

Calor de um sorriso

Bobeira entre amigos

Enamorado e embasbacado

Do sentimento de amar...

Poeta perdido

Encontrado e resumido

Em uma paixão de infância

Que o fez poetar

Poeta de sua amante

Em todos instantes

Vestiu-se de amor...

Escreveu poesias

Criou fantasias

Enlouqueceu de amor

É Louco?

É Poeta!

É só o que lhe resta...

Amor em verso

O reverso da prosa

É sua poesia de ser o que é



Helio Ramos de Oliveira

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