sábado, 31 de março de 2012



Não espere ser do outro o grande amor

Seja grande em amor pelo outro

Tenha sempre um sorriso guardado

O abraço apertado

O suspiro no ar

Curtir e tomar

A chuva que alaga o peito em amor

Chorar sem dor

Por conta de nada

Lembrar que amada

Encanta o mundo

Fazer do amante

Seguro e preciso

Sigilo do beijo o sabor do mimar

Quando o respeito do sentimento

Pelo outro se faz

Um mundo se cria

Desfaz-se jamais

Sempre enaltecido

Com o brilho no olhar

A saliva que seca com vontade de beijar

Das vontades mais loucas

O toque com as mãos

Nos dedos enlaçando

Sedas da paixão

Descansar no ombro e no peito

Fazer desse jeito

A nobreza do ser

Quem espera não faz

Seja sempre capaz

De ver no olhar

O amor que se faz

Do amante embasbacado

Perdido inebriado

Do amor que lhe da

Não duvides do coração

Bate sempre sem razão

É sempre emoção

Que nos dias felizes dispersando os tristes

Flui o sangue que viste

Caminhando nas veias

Pulsando mais forte

Quando olhares pra mim

Te... Amo!

Tanto assim

Sempre a única!

Do meu inicio

Ao seu fim...

Que o beijo te cale

Meu coração fale

O amor grite

De nossa fome

Ser feliz




Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

sexta-feira, 30 de março de 2012



Dirijo o filme de minha alma

Sem destino

Com velocidade

Sinto o vento em minha face

Adrenalina no meu sossego

Horizontal

Vertical

Meu limite é uma derivada

Intensamente vigorosa

Malemolência dos boêmios

Ébrios em amor e vaidade

Doces como nuvens de algodão

Integral...

Para brisa?

Meu corpo em energia

O calor do encontro

A fantasia

Agonia na ânsia de esperar

Ter eternizada a bela amante

E com ela casear

Fazer a grande viagem namorando as paisagens

Passar pelos dias até encontra

Ser mais que um sonho bandido

Não ser corrompido

Sentir e chorar

O pranto do canto dos olhos que vê

A luz que ilumina o coração de quem ama

Deitar os corpos amados na cama

Fazer dos desejos o enredo da trama

Curtir o longa em sua metragem

Olhando a tela tomada

Ação dos sentimentos

Emocionado em todos os momentos

Ser sempre o cinema

Da vida em ser




Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

quinta-feira, 29 de março de 2012



Um dia

As palavras se farão silencio

Então a magia será cinzas

A fogueira o pó

O vento não soprará

Tudo será solidão

Esquecimento

Nenhum momento

Nada

Tantas coisas o completa

Vazio

Desesperança

Assim será

O que nunca se fez




Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

quarta-feira, 28 de março de 2012



Lugar de mulher é no coração

Ser dela o amante

O mais constante

Singelo amor

Pegar em suas mãos

Sentir a suavidade

Emanação da alma

A poesia de deus

Tocar seus lábios tão desejados

Ser dela o namorado

Lado a lado

Estar alado como Pegasus

A sintonia perfeita

Colher seus frutos

Alimentar de amor

Vem dela a seiva que alimenta

O amor esquenta

Os polos derretam em suas camadas

Ver ela espalhada

Deleitada de mim

Imagina-la como a borboleta

A mais perfeita

Que meus olhos já viram

Seu olhar azul como o céu

Encastelar-se em seu peito

Fazer minha fonte

Juvenil de amor

Sentir o aroma de flores

De todos os amores que por ela senti

Menina pra sempre ser ela

A beleza eterna

Desse amor que senti

Lugar dela será em minha alma

Que nunca se acalma

Em querer ser feliz

           



Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98) 


Na chuva banho-me na pureza

Meu corpo molhado

Calor e frio

Outono indecifrável

Frenesi e dormência

Os galhos se descobrindo

A seiva se recolhe

Envolto em intempéries

Nostálgicas madrugadas

Abrigar-se em um manto

Acolhido em carinho e sorrisos

Um conhaque com chocolate

Mão na mão

Cobrindo os pés em agonia

Chegam o frio e o calor humano

Cabeças se tocam buscando o encaixe

A gentileza fazendo a nobreza do aquecer

Proteção masculina que envolve sua menina

Femininas sempre meninas

Buscando refugio pegando na mão

O nobre que nasce em homem

Homenageia sua sempre mulher

Descobre cobrindo de amor

O ato mais lindo

Do outono amor







Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)


Tantas quantas

Juntas prontas

Cala-se em cálice

Derrama-me o licor

Ensopa a renda

Trama na cama

Enreda o cantar

Desfila absoluta

Encanta os cantos

Quantas ou quantos

Encanto que canta a pura ilusão

Poetiza cantado

Deitar do seu lado

Violar o violão

Dedilhar suas cordas e delas tirar o som

Cordear os acordes ressonantes

Vibrar o cristal

Pura essência feminina

Jurar o amor mai profundo

Acalentar esquentando aumenta

O pulso dilata e completa

Repleta de magnitude

Harmoniosamente o gemido se apruma

O suspiro então se faz

Tantas quantas ou múltiplas

Sensações de prazer sem iguais

O som que vem da clausura

Dos desejos que vem e se vai






Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)