Na chuva banho-me na pureza
Meu corpo molhado
Calor e frio
Outono indecifrável
Frenesi e dormência
Os galhos se descobrindo
A seiva se recolhe
Envolto em intempéries
Nostálgicas madrugadas
Abrigar-se em um manto
Acolhido em carinho e sorrisos
Um conhaque com chocolate
Mão na mão
Cobrindo os pés em agonia
Chegam o frio e o calor humano
Cabeças se tocam buscando o encaixe
A gentileza fazendo a nobreza do aquecer
Proteção masculina que envolve sua menina
Femininas sempre meninas
Buscando refugio pegando na mão
O nobre que nasce em homem
Homenageia sua sempre mulher
Descobre cobrindo de amor
O ato mais lindo
Do outono amor
Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
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