quarta-feira, 28 de março de 2012



Na chuva banho-me na pureza

Meu corpo molhado

Calor e frio

Outono indecifrável

Frenesi e dormência

Os galhos se descobrindo

A seiva se recolhe

Envolto em intempéries

Nostálgicas madrugadas

Abrigar-se em um manto

Acolhido em carinho e sorrisos

Um conhaque com chocolate

Mão na mão

Cobrindo os pés em agonia

Chegam o frio e o calor humano

Cabeças se tocam buscando o encaixe

A gentileza fazendo a nobreza do aquecer

Proteção masculina que envolve sua menina

Femininas sempre meninas

Buscando refugio pegando na mão

O nobre que nasce em homem

Homenageia sua sempre mulher

Descobre cobrindo de amor

O ato mais lindo

Do outono amor







Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

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