quarta-feira, 21 de março de 2012



Capturar o ar que se respira

Ser a pira de suas emoções

Fazer da chama o calor

Entoar uma canção de corpos

Frémitos, gemidos entre sussurros

A mão que segura e aperta

Pressão dos lábios que saboreiam e morde

Acordes de uma melodia

Adentrar a noite e passar os dias

Um ritual boêmio de vadiagem

Resvalos catados provocando

Insinuante olhar carente

Mãos sapecas que acariciam e provocam

Sinfonicamente opera os sentidos

Flautas entre oboés

Sutil...

Como uma revoada de flamingos

Rósea!

O sabor perfeito de mulher

Contorcer-se em sua biogeografia

Mapeando os pontos

Maestria de um Poeta

A bravura de um guerreiro

Seduzir as almas puras

Fazer do amor uma grande aventura

Provocar as reações

Encantar-se do mundo

Vindo a tona em seu racional paraíso

Perder-se em um culto de amar

Sorrir sabendo que o tempo vai passar

Que o amor valeu sua pena

Condenar-se a ser feliz

Eternamente





Helio Ramos de Oliveira 
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98) 

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