A candura dos desejos um pedaço de queijo
O amor é o meu desespero
Apego da alma
Que faz do mundo
O esplendor da vida
Sou explícito e impudico
Mas...
Nunca ofenderia
Escrevo livre o que sinto
Espero das letras meu conforto em amar
Não me privo de minha magia
Vivo a fantasia do amor em meu ser
Sou assim e não consigo mudar
Pois quando tentei
Sufoquei
Minha vida parou
Não consegui respirar
Meu ar é assim bem direto
Meu amor não é discreto
Seja sempre honesto amo apenas o amar
Sou o doce do sabor de meus lábios
Que se perde num beijo a te contornar
Não sei o que a dor me faria
Talvez não existisse
Nesse jeito de amar
Sou o homem
A criança
Que sempre na dança
Vem sorrir e brincar
Sou de mim meu próprio poema
Que escreveram de mim...
Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
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