sábado, 10 de março de 2012


A candura dos desejos um pedaço de queijo

O amor é o meu desespero

Apego da alma

Que faz do mundo

O esplendor da vida

Sou explícito e impudico

Mas...

Nunca ofenderia

Escrevo livre o que sinto

Espero das letras meu conforto em amar

Não me privo de minha magia

Vivo a fantasia do amor em meu ser

Sou assim e não consigo mudar

Pois quando tentei

Sufoquei

Minha vida parou

Não consegui respirar

Meu ar é assim bem direto

Meu amor não é discreto

Seja sempre honesto amo apenas o amar

Sou o doce do sabor de meus lábios

Que se perde num beijo a te contornar

Não sei o que a dor me faria

Talvez não existisse

Nesse jeito de amar

Sou o homem

A criança

Que sempre na dança

Vem sorrir e brincar

Sou de mim meu próprio poema

Que escreveram de mim...


 

Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

Nenhum comentário:

Postar um comentário