quarta-feira, 14 de março de 2012


Sinto-a como um doce

Que espalha em minha boca

Um sensual sabor

Inigualavelmente paradisíaco

Mel em amoras com aroma sedutor

Flor que exala minha canção

Sinto-me um zangão

Alimento-me como um beija-flor

Acamados em vadiagem

Fazendo de nosso amar a condição do viver

Experimentar cada momento

Olhar a janela do tempo que paira

As folhas dançando em reverencia ao Sol

Meu vento

Sua brisa

Continua e romântica

Um toque de beleza em sua ternura

Encarnação dos desejos em refazer-se

A cada instante de soberania

Ser um todo em dois

As cortinas contorcendo-se

Tudo conspira para nosso amor

Frutifica, pois foi semeado

Colhido em forma de alma

Tão livre e leve

Como seus cabelos ao vento

Deixando que a vida a leve

Entrando em pura sintonia equilíbrio

Nas faixas que percorrem o espirito dos amantes

O delírio da exclamação

Amor!

Nossa pura e simples invenção



Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

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