quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


Ela se vestia de magia

Linda mulher em sua langerie

Que em seu pecado desfaz as loucuras

O amor prevalece em cada molécula

Esta sempre à vontade e passear

Seus desejos a guiam em sua forma de seduzir

Conquista da alma

Escrevo em sua pele a poesia

Transformando o sonho

Moldando a face em seus cabelos

O toque preciso se faz realidade

Busco em suas curvas a fonte de minha juventude

Encontro meu oásis em você

Linda como Afrodite

Deusa de meus sonhos encantados

Possuir cada canto de seu universo

Estar nos versos

Amar-te




Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012


Enigma da matéria que me forma

Energia gravitacional em sua órbita

Graal da saga divina

Esperança em um mundo de cordas

Busca infinita da explicação

Obsessão pulsante

Oscilando entre razão e sentimentos

Calculo da misteriosa identidade

Supremo como o amor

Orbitando os pontos em magia

Sensibilização do poder universal

O ventre feminino em sua constelação

Ciência ou paixão?...

Perspectiva promissora

Semeando no vácuo cósmico

Acalentando o universo em sua fúria

Gigantesco e infinitamente pequeno

Charme da criação

Deus onipotente e supremo

Solares de massa absoluta

Resultantes quânticas

Partícula intima de um ser divino

Fragmento dos desejos

Olhar feminino que espreita

Ultravioleta emanada do núcleo

Equilíbrio das cargas

Natureza da criação

Rebento que eclode o espaço

Física

Astronomicamente imensurável

Radiando em seu orgasmo

Beleza exótica vista de uma janela

Encontro com a alma

Aventura sideral

Futurar entre Céu e Terra

Beleza eterna

Mulher em seu universo?

Criação...

A grande explosão

Que permeia o espaço e o tempo

Formação singular do mais nobre amor



Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


Navego em um transatlântico

Mar aberto

Vento incerto

Em meus braços a vela

Meu amor juvenil que nas ondas balança

Vejo o horizonte tão pleno

Azul...

Céu e mar

Como seus olhos a me olhar

Flutuando como uma gaivota

Déjà-vu

Variação da arte

Sofisticação dos sentimentos

Fusão...

Poder magico mensageiro dos Deuses

Inventando a vida em significados

Eclético em cultivar um romance

Concepção pura e simples do que sou

Perpetuando momentos

Empirismo

Teus cabelos

Luminosos em minha visão

A firmeza no teu sorriso

O peito que me abriga

Composto de sua virtude

Formosura do seu semblante

Minha amante

Canção nos meus ouvidos

Cereja em meus lábios

Nesta viagem sem volta

Indo ao infinito paradisíaco

Minha musa

Mulher que me faz transpirar

O suor em seu corpo

Seus segredos

Minerva

Deusa do paraíso

Virgem em meus oceanos


 

Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

domingo, 26 de fevereiro de 2012


Seduza-me com seu jeito de menina

Possuída pelos desejos da carne

Cavalgues em paraíso

Sinta minha bruma em seu ser

Impregnar-se...

Ingenuamente astuta

Olha com carência

Desfaz-se em romance

Alcançando os cumes das montanhas

Rendição de seus instintos

O mais bonito ser

Um Camargue em seu domínio

Com crinas esvoaçadas

O toque de sua força feminina

Cabelos negros

Corpo esguio de silhuete afrodisíaca

Completamente complexa

Uma simplicidade que suplica por ternura

Dominadora de suas vontades

A boca que comanda as rédeas

Em uma constante procura

A mistura dos ares

Caustica e verdadeiramente perigosa

Como um vulto

Que envolve e se permite

Encontra na procura

Perde no romance

Sem os pudores do mundo

Intuição da alma

Alento do corpo liberto

Conspiração dos elementos

Um ritual dessa Mulher

Que vive em seu coração o Eldorado

Sublimação do todo

Em um reino feminino

Minha majestosa Rainha




Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

Exacerbada razão dos meus desejos

Querer que meu amor não me dominasse

Ver o mundo sem as cores

Não ser o Poeta

Estar comumente a navegar no mundo

Ver com olhos da razão

Sentir o que se é sentido

Normalizar meus sentidos

Ser o oposto do que sou

Escrever minhas dores

Esquecer os amores que me fazem assim

A compreensão das coisas do mundo

Real

Que minha poesia seja um leve escrito

Nunca ser maldito

Escrever como nunca fui

Deixar as lembranças

Esperar a esperança

De ser como nunca fui

Não ser um diagnóstico

Entre algumas pessoas este sou eu

Transtornado

Deficitário

Atento ao mundo

Ouvindo o sempre

Querendo chorar

Escorre a fantasia escrita em palavras

Minha forma de reagir

Impulsivo

Inconstante

Em um breve instante

Tenho o céu e o mar

Querer eu sempre queria

Mas essa minha magia

Tão diferente

Sinto-me gente me ponho a sorrir

Tenho a felicidade de andar na cidade

Ver outra dimensão

Transporto-me em um oásis

Dessedento minha alma

Vivo sempre assim

Amo mais que a saudade

Sou boêmio dos becos

Bebo na fonte o néctar

Faço das flores

Meu lar



Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

sábado, 25 de fevereiro de 2012


Estarei permeando seus pensamentos

Alento da alma se materializa em corpos e desejos

O beijo que desfaz os segredos

Brindo as portas

Banquetear-se de momentos

Das pegadas em caminhos de amor

Imaginar e se perder

Olfato e tato

Percepção

Percorrer quilometricamente o milímetros

De seu corpo fantasiando

Acariciando

Deixando e tendo

Arrepios

Calor e frio

Ódio e fúria

Força que derrete

Explode em um orgasmo

Fecundo

Antevendo os caminhos

O choro e o sorriso

A fraqueza sentida pelos musculos

Exercitados

Desejados

Possuídos tanto que desejosos

Pulsa em corpos viris

Tombados

Queridos e desejados

Fizestes do amor mais gostoso

Sabor do gozo

É...

Deixar fluir...



Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

Me de a aventura de um brinquedo

Segredo da seriedade

Alegria é fantasiar as soluções

A fada

Minha amada que vagueia nos campos

Primavera que resplandece vigorosamente

Gozando intensamente

Matiz do amor universal

Insopitável e indene

Condição de viventes

Gente que se quer contentes

Deixar a mostra sua alegoria

Língua

Lábios

Dentes

Erógena combinação

Ver os ramos contorcidos

Juntos emaranhados de ternura

Florescer das mais lindas flores

Abrigando em seu cálice o mel...

Cântaros vertidos em prazer

Reverenciando Baco e Afrodite

Uma festa de intimo

Infinita

Dita o rito de nosso carnaval

Enredo da vida

Ensejando a existência dos seres divinos



Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)