domingo, 26 de fevereiro de 2012


Exacerbada razão dos meus desejos

Querer que meu amor não me dominasse

Ver o mundo sem as cores

Não ser o Poeta

Estar comumente a navegar no mundo

Ver com olhos da razão

Sentir o que se é sentido

Normalizar meus sentidos

Ser o oposto do que sou

Escrever minhas dores

Esquecer os amores que me fazem assim

A compreensão das coisas do mundo

Real

Que minha poesia seja um leve escrito

Nunca ser maldito

Escrever como nunca fui

Deixar as lembranças

Esperar a esperança

De ser como nunca fui

Não ser um diagnóstico

Entre algumas pessoas este sou eu

Transtornado

Deficitário

Atento ao mundo

Ouvindo o sempre

Querendo chorar

Escorre a fantasia escrita em palavras

Minha forma de reagir

Impulsivo

Inconstante

Em um breve instante

Tenho o céu e o mar

Querer eu sempre queria

Mas essa minha magia

Tão diferente

Sinto-me gente me ponho a sorrir

Tenho a felicidade de andar na cidade

Ver outra dimensão

Transporto-me em um oásis

Dessedento minha alma

Vivo sempre assim

Amo mais que a saudade

Sou boêmio dos becos

Bebo na fonte o néctar

Faço das flores

Meu lar



Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

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