Na imensidão de mãos dadas
O beijo na boca demorado
Nossos corpos desnudos
O querer
A fascinação
O toque preciso no ponto certo
Ver a calma se transformar em desespero
Preencher as lacunas
Estar em simples sintonia
O viver
Querer a felicidade
Olhar sem maldade
O amor é terno
Para o sempre estar
Um abraço
Um traço
O rabisco do intimo
Ler sua alma
Uma jangada sem rumo
Buscando inúmeros portos
Deixando a marca
Na cama
Preencher a mente
Deixar o corpo quente
Em um dia de frio
Causar o arrepio
Morder a pele
Sentir o calor que fluidicamente
Escorre em bicas
Pelos poros dos corpos
Condenados a amar
Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
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