domingo, 4 de março de 2012


Na imensidão de mãos dadas

O beijo na boca demorado

Nossos corpos desnudos

O querer

A fascinação

O toque preciso no ponto certo

Ver a calma se transformar em desespero

Preencher as lacunas

Estar em simples sintonia

O viver

Querer a felicidade

Olhar sem maldade

O amor é terno

Para o sempre estar

Um abraço

Um traço

O rabisco do intimo

Ler sua alma

Uma jangada sem rumo

Buscando inúmeros portos

Deixando a marca

Na cama

Preencher a mente

Deixar o corpo quente

Em um dia de frio

Causar o arrepio

Morder a pele

Sentir o calor que fluidicamente

Escorre em bicas

Pelos poros dos corpos

Condenados a amar


 

Helio Ramos de Oliveira
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

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