domingo, 14 de julho de 2013


Em sua entrega despe-se de todos os pudores
Seu manto em forma de um vestido que reveste suas ânsias
Desliza em seu corpo que quente e voraz deixa-se ver nua e crua
Desponta o amor em um incêndio lascivo de este ser completamente febril
Em toques se desmancha e arrepia-se
Ferve seu sangue deixando a pele rubra e quente
Sente cada toque que percorre em suas fendas úmidas e desejosas por amar
Repousa em seu ninho a espera do contato
Pele e língua encontrando os desejos e sabores
Apetece a fome em querer a posse continua
Vibra em sons de prazer que se desprende do oculto formando o grito
Cala com o falo dilatado em sua fenda rósea e quente
Derrama seu prazer deslizando em uma deliciosa loucura
Agarra-se com unhas e dentes sentindo-se possuída
Amada e querida pelo sempre e pelo instante
Jorra em um manto alvo e quente deste imenso desejo
Faz da carne o eterno amor por entre os tempos
Sentimentos de amor e desejo que sempre impressa o romance
Alma que se solta em rodopios de uma valsa
Amamo-nos em plenitude
Entrelaçados estarão pelos caminhos deste mundo
Amo-te mesmo que o sempre seja sempre você
Em nossas entranhas escreveremos nosso pacto do eterno
Ser ternura ao beijar seus lábios de poesia
Amada magia que me desponta escrever-te
Linda sempre linda e amada mulher



Hélio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8

Lei de direito autoral (nº 9610/98)

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