quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Expressão de toda volúpia em face de seu destino que contempla as delícias do querer é ser bem amar
Uma felina com ares de tempestade em sua insana pysique de amazona ao domar os sentidos sentindo o prazer
Vértice de todos os mundos que traduzidos em fantasias acariciadas por completude caminhando em seus traços delineando seu corpo umedecido pelo desejo que pulsa e faz verter
Semear em seus campos férteis como um manto de alvura e seda que aquece o refrescar de sua plenitude mulher
Amálgama de nossos fluídicos desejos que despem-nos e traz a tona o viril clamor de completude e amor
Tramar por entre sua colunas aladas e tocar-te com os lábios e língua encontrando seu doce lascivo alimentando o corpo que febril te tomas em tempestades e amor
Tatuagem de nossos aromas por entre os corpos desnudos ensaiando a corte em cortejos precisos entre a posse e poder
Nas falanges o dedilhar que entumecendo seus mamilos apontando de seus montes todo  desejo que nutre a mulher envolta em brumas vestida de céu
Enigmas de todos os contos de amor e libido que encenam a candura do encontro
Fidelidade é a contemplação do estado de amor que governa em essência os prazeres do orgasmo que arrebenta os grilhões e liberta o prazer
Amar é instancia divina é o conduzir pela crina o garanhão alado que a toma em segredo tramando o desejo de ter ao ser pra te fazer feliz
Sejam os jardins mais saborosos para a colheita do néctar deste seu Eros romântico completando Psique.


Hélio Ramos de Oliveira

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