domingo, 15 de fevereiro de 2015


Liberta-te em suas fantasias impondo seu ritmo de 
amar
Esteio desta devassa juventude que em suas avenidas
Permeará suas lacunas febris
Em seu carnaval de loucuras a arte de ser amor te 
levanta em estimada ânsia entorpecida pelos aromas 
que exalam 
Desorganiza a moralidade que sucumbe ao bom viver 
desta alvorada de luz e frenesi
Desatinada fantasia em turbilhões de amor e festa
saboreando os sabores dos beijos carregados com 
excitação
Pulsa os enredos de simpatia rompe o silencio pra se
aventurar mergulhado em fluidos que queimam a alma
Menestrel ardente que encanta o ar com o sortilégio 
que arrebanha o prazer em um cântico formado por 
gemidos e sussurros
Hedonismo que te faz ser o que mais quer por estar 
em vida mundana que explora os continentes presentes 
por sua nudez
Profecias do amor em loco de suas vaidades carnais e
profanas alinhadas as facetas de sedução e permissa 
do arder excitada
Seu corpo desnudo em sua fantasia do gozar com a 
vida sentir escorres por entre suas coxas o licor de 
seu ventre
Lubrico estado de ser ao ser mais que contente 
delirar ao ser o contento das ações do prazer impune
Abrir suas fendas e sentir o prazer em estar possuída 
por ações do vergo que te rasga ardendo por estar 
dilatado
Penetrada por esta deliciosa folia de carnaval em seu 
corpo fissuras que ardem ao ser refrescada por 
fluidos que lubrificam permitindo o deslizar aquecido
Abrir suas alas e mostrar a irreverencia de seu 
enredar sentindo seu folego que respira e saboreia 
cada nota desta flauta em seus lábios de Afrodite
Sentir-se passarela com o som que faz bombar em 
seu ritmo de alucinação seu prumo ao manejar com 
irreverencia e colher o fluído que verte urram-te
Sua fantasia que te faz mulher em sua plenitude e 
desfilar seu sabor colhido em lábios e glande
Desvendar seu corpo em cada parte deste altar cheio 
de intensões reza seu prazer como uma oração 
deliciosa por causar no espirito a graciosa aventura
Foliar com seu corpo ao ser a alma libertina que voa 
em seus devaneios profanos e incautos
Ser sexo ao ser gente e querer amar com precisão 
desta maliciosa luxuria que queima por entre as 
entranhas
Deixar que as fantasias promovam sua realidade sendo 
estes seus contos de amor e perversão
Sentir na carne e dar seu aval em um profano 
orgasmo que oferece este louco prazer
Mestre Sala e Porta Bandeira




Hélio Ramos de Oliveira

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