segunda-feira, 6 de maio de 2013



Deixar ao relento o amor
Pela porta a fora seguem as virtudes
Ceifar as conquistas e os louros da gloria
Esquecer que o amor faz parte da corte
Uma noite de outono nem a fala nem o silencio
Calou a boca que pede o refrão
Cantar em reverencia das conquistas
Matinal é o amor que nada pede em oferecer
Decapita a fonte do amor verdadeiro
Desterro da alma que brinca com o verdadeiro
Fazer da esperança a trama do amor
Fez ver que a dor dos que se amam é verdadeira
O encontro fugaz faz o amor em verdade
Nada sente sem remorso matando a aventura
Espaça a fome de um beijo acontecer
Dormente a alma que destruída não se recompõe
Deitar em um sepulcro sem vida sem lei
Fizeste do amor a amarga saudade
Morrer de verdade foi não ter você
Fizeste pouco  do amor que poderia colher
Assim marca as amarras de nunca ter vivido ou viver



Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

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