Deixar ao
relento o amor
Pela porta a
fora seguem as virtudes
Ceifar as
conquistas e os louros da gloria
Esquecer que
o amor faz parte da corte
Uma noite de
outono nem a fala nem o silencio
Calou a boca
que pede o refrão
Cantar em
reverencia das conquistas
Matinal é o
amor que nada pede em oferecer
Decapita a
fonte do amor verdadeiro
Desterro da
alma que brinca com o verdadeiro
Fazer da
esperança a trama do amor
Fez ver que
a dor dos que se amam é verdadeira
O encontro
fugaz faz o amor em verdade
Nada sente
sem remorso matando a aventura
Espaça a
fome de um beijo acontecer
Dormente a
alma que destruída não se recompõe
Deitar em um
sepulcro sem vida sem lei
Fizeste do
amor a amarga saudade
Morrer de
verdade foi não ter você
Fizeste pouco do amor que poderia colher
Assim marca
as amarras de nunca ter vivido ou viver
Helio Ramos
de Oliveira
ISBN
978-85-7923-552-8
Lei de
direito autoral (nº 9610/98)
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