terça-feira, 16 de agosto de 2011


Um poema dado

Rejeitado

Humilhado

Um poeta triste

Não existe

Inconsequente

Culpado

Vem acordar

Sem acordo feito

Uma faca no peito

De quem só quis agradar

Amar...

A vida que ressuscita em cada amanhecer

Ao ver o Sol...

Matou a poesia

Apagou o dia

Entristeceu

O poeta não conhece a reta

Não se orienta

É tão insano

Que acredita e não se faz crer

Um poema execrado

Mas que fique bem claro!

Um poema só é dado

Quando o amor é amado

Pois mesmo rejeitado

Eles são alados

São sonhos

Risonhos

De um menino poeta

Em que tudo que resta

É fazer-se amar


Helio Ramos de Oliveira

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