Brota o
veneno de seus dentes afiados
Língua que
canaliza sugando para si o mel de meu sangue
Esgota-me as
chances de desvencilhar-me de suas garras
Sucumbo a
este voraz ataque de seu amor
Cativaste a
fera que sempre me domina em forma de homem
Aliviando as
tormentas em seu ser divino
Na balança
pesaste o Leão menino
Bebeste das insígnias
deixadas pelos antigos amores
Cicatrizando
as sombras com raios de sua luz alva e pura
Conquistando
virtudes absorvidas outrora
De pé sempre
firme em busca do amor mais eterno
A pelagem
rebelde um se de fogo enfrenta a vida
Forjando a
aliança onde se faz a união
Prestativo foi
à candura de suas mãos em seu corpo
O que parece
agredir por sempre é a verdade
Sou o sonho
intenso de minha liberdade
Neste mundo impreciso
preciso do amor
Com as asas
da mente me torno Condor
Ver os Alpes
do céu onde pairo no ar
Helio Ramos
de Oliveira
ISBN
978-85-7923-552-8
Lei de
direito autoral (nº 9610/98)
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