terça-feira, 8 de janeiro de 2013



Brota o veneno de seus dentes afiados
Língua que canaliza sugando para si o mel de meu sangue
Esgota-me as chances de desvencilhar-me de suas garras
Sucumbo a este voraz ataque de seu amor
Cativaste a fera que sempre me domina em forma de homem
Aliviando as tormentas em seu ser divino
Na balança pesaste o Leão menino
Bebeste das insígnias deixadas pelos antigos amores
Cicatrizando as sombras com raios de sua luz alva e pura
Conquistando virtudes absorvidas outrora
De pé sempre firme em busca do amor mais eterno
A pelagem rebelde um se de fogo enfrenta a vida
Forjando a aliança onde se faz a união
Prestativo foi à candura de suas mãos em seu corpo
O que parece agredir por sempre é a verdade
Sou o sonho intenso de minha liberdade
Neste mundo impreciso preciso do amor
Com as asas da mente me torno Condor
Ver os Alpes do céu onde pairo no ar




Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

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