segunda-feira, 7 de janeiro de 2013



Sem telhado o amor pleno paira na imensidão
A verdade se sustenta em palavras advindas do coração
Magma fervescente que mantem o espirito em equilíbrio
A cor que sempre espanta alimenta a paixão errante
Verte o sangue em vinho que jorra como a alva semente
Entusiasmo de viver febril a todo instante de minha aurora
Ser destino propondo a ação deste romance sem fim
Encontrar o que nunca foi perdido encravado na seiva
Profanar o inconsciente descobrindo os sonhos deixados
Pacientemente redescobrir-se sem vaidades
Abusar dos propósitos que o faz sorrir e correr
Ter o fascínio pela luz que te expressa o ser mais bonito
A dignidade plena do prazer pela vida
Acordar com o todo que se faz esperança
Forjar a esperança de o tudo poder
Elos das dimensões que evolui em instantes da fé
Acreditar que o sempre será amanhã levado ao vento
Balançar os sinos que alardeiam as comemorações
Partir de encontro a tudo que se deseja
Ser a realeza de suas intenções mais escusas sem saber
O pendulo que canaliza sua energia fluindo das fontes
Transcender as maravilhas da gloria em sua vitória
Estará sempre em você olhar as nuvens que abraça
Formando a graça que encontras em seu viver
Chover é regar suas flores de tantos amores
Plantar e colher
  



Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

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