Causar o
arrepio que segue em suas vertebras
Eriçando a
pele queimando as energias que fluem
Morder com
suavidade seu corpo distribuindo o prazer
Escorrer em
seu corpo maravilhado pelo desejo
Corromper os
moldes que limitam os destinos
Desatinadamente
sóbrio motivado pelo instinto do querer
Ser a ânsia
em encontrar e sentir a brisa no rosto seu frescor
Paz de
nossas almas entrelaçadas formando nuvens
A marca
deixada nos lábios sem dimensão um vetor do infinito
Nesta álgebra
singela somos a razão em emoção
A pele que
febril aquece o prazer que refresca
Paixão
desproporcional que nunca divide a soma
Encaixando os
módulos presentes em nossos corpos
Perfeição que
nunca existe fazendo do amor a condição
Ser repleto
de luz em olhar desta nossa imensidão
Arrepiar-se
por não se caber no coração
Helio Ramos
de Oliveira
ISBN
978-85-7923-552-8
Lei de
direito autoral (nº 9610/98)
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