sexta-feira, 4 de janeiro de 2013



Causar o arrepio que segue em suas vertebras
Eriçando a pele queimando as energias que fluem
Morder com suavidade seu corpo distribuindo o prazer
Escorrer em seu corpo maravilhado pelo desejo
Corromper os moldes que limitam os destinos
Desatinadamente sóbrio motivado pelo instinto do querer
Ser a ânsia em encontrar e sentir a brisa no rosto seu frescor
Paz de nossas almas entrelaçadas formando nuvens
A marca deixada nos lábios sem dimensão um vetor do infinito
Nesta álgebra singela somos a razão em emoção
A pele que febril aquece o prazer que refresca
Paixão desproporcional que nunca divide a soma
Encaixando os módulos presentes em nossos corpos
Perfeição que nunca existe fazendo do amor a condição
Ser repleto de luz em olhar desta nossa imensidão
Arrepiar-se por não se caber no coração



Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

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