Caos que me
liberta a fantasia do mundo inconstante e mutável
Tormenta que
reviram o fundo de minha alma caustica e febril
Redemoinhos que
bailam soprando a ventania vértice que assola
Provoca a erupção
dos sentidos provenientes do centro revolto
Encontrando a
paz que reina assegurando a vida em impulsos
Perturba-me
a calmaria do verossímil e imutável
São lavas
incandescentes as lágrimas que vertem de meus olhos
O choro que
provoca a vermelhidão da face exposta
Quente latejando
minha pele um oásis de bem querer
Suaviza-me a
angustia com o toque de suas mãos
Seduz a mim o
que não consigo compreender em fato
Liberdade é
aprisionar-se ao universo da esperança
Alheio navegar
sem rumo neste ser profuso
Encontrar a
rocha formada de nuvens para sua proteção
Karma de meu
viver repleto de amor nesta fúria impulsiva
Nas entrelinhas
as garras se prendem ao mundo
Fazer do
amor um pássaro contido dentro do coração
Acalmar-se
com o beijo espontâneo e desesperado
O grito esta
no silencio que cala a boca que beija em loucura
Liberar a
vida em amor sem nada cobrar
Festejar as
conquistas sem que regras se oponham ao sorrir
O infortúnio
de minha alma é não ter regras nem paradeiro
Sou como as
ondas que se formam furiosa desfazendo a rocha
Que sempre
volta dissolvendo-se na imensidão sem inicio ou fim
Um ser assim
não se aprisiona em um coração
É o todo que
ferve emanado de amor dissipando a solidão
Helio Ramos
de Oliveira
ISBN
978-85-7923-552-8
Lei de
direito autoral (nº 9610/98)
perfeito
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