quarta-feira, 24 de outubro de 2012



Manifestas em mim o aparato de amor
Transeunte na vida em busca do nada
Cala a alma que se aventura em versos
Tão reticente figurado em amor
Tropeço em plumas de um sonho que nasce
A inspiração que escrevo a mulher
Redenção das quimeras que pairam em mim
Sutileza da majestade que corrompem meus sentidos
Transbordo em ciúme que me faz ser gentil
Amo!
É o que faço de melhor sendo essa minha sina
Provido de astucia de uma raposa vestido de camaleão
Ser espaço no tempo sem tempo ou destino
Em meu nome assino a aparição
Que se moldem as nuvens em colchões destas águas
Nunca sem palavras direi que te amo
E por ti sempre clamo que me salve assim
Tempestivas são minhas noites sem seu colo divino
Esparramo-me menino tão fogoso e viril
Fizeste-me feliz em querer-te sem fim
Sempre nasço em sorrisos vislumbro o paraíso
Nele encontro seu ser tão completo em minúcias
Que seja sempre as mulheres as estrelas que surgem
Neste infinito firmamento que contempla meu ser
Em carinho e trova canto e rio por feliz que me apresente
Sou a manifestação do tudo que me forma
Esse amor que me toma em cortejo de ti







Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

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