Manifestas
em mim o aparato de amor
Transeunte
na vida em busca do nada
Cala
a alma que se aventura em versos
Tão
reticente figurado em amor
Tropeço
em plumas de um sonho que nasce
A
inspiração que escrevo a mulher
Redenção
das quimeras que pairam em mim
Sutileza
da majestade que corrompem meus sentidos
Transbordo
em ciúme que me faz ser gentil
Amo!
É
o que faço de melhor sendo essa minha sina
Provido
de astucia de uma raposa vestido de camaleão
Ser
espaço no tempo sem tempo ou destino
Em
meu nome assino a aparição
Que
se moldem as nuvens em colchões destas águas
Nunca
sem palavras direi que te amo
E
por ti sempre clamo que me salve assim
Tempestivas
são minhas noites sem seu colo divino
Esparramo-me
menino tão fogoso e viril
Fizeste-me
feliz em querer-te sem fim
Sempre
nasço em sorrisos vislumbro o paraíso
Nele
encontro seu ser tão completo em minúcias
Que
seja sempre as mulheres as estrelas que surgem
Neste
infinito firmamento que contempla meu ser
Em
carinho e trova canto e rio por feliz que me apresente
Sou
a manifestação do tudo que me forma
Esse
amor que me toma em cortejo de ti
Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)
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