sábado, 5 de maio de 2012



Meu templo é o coração aberto
A tríplice aliança dos meus sentidos
Os elementos que formam as bases
As crases em meus dizeres
Fazer dos instantes o tempo infinito
Ver sempre o belo ainda mais bonito
Em um transe de purificação
Maior das riquezas é o caminhar
Encontra-se perdido para sempre chegar
Meu plano é a alma lapidada e segura
Sentir a magia das coisas em ser
O altar das verdades profanas
Fazer meus desejos se realizar
Ser um ritual de força espontânea
Ver na Lua a visão e no Sol o esplendor
Ser quem eu sou sem ser quem deveria
Correr para os braços de minha alegria
Fundamentos do espirito que me rege
Sentir o calor do fogo
O frescor da água
A fertilidade da terra
Estar no vento a semear meu amor
Com a tinta e carvão cartografo as rimas
Formam-se em letras que cantam em seus sons
A tranquilidade do equilíbrio
A fúria serena de uma paixão
O grito e o pulo das energias emanadas
O beijo molhado explodindo em tesão
Ser um ser sempre louco e deliciado
Ver no outro as virtudes debelando as promessas
Uma vida incerta de prosperidade
A riqueza mais linda em sua liberdade
Ser asas de Anjo em magia de Mago
Esperar o afago do amor em seu ser
Ser um porto da alma
Que liberta vaguei
Deixar livre é amar sem prender em uma teia
Fluir com oceanos encontrando os caminhos
Repousar em tormentas formatando seu ninho
Estar em bonança
Recebendo carinho
O impulso explosivo das minhas emoções





Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

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