Meu templo é
o coração aberto
A tríplice aliança
dos meus sentidos
Os elementos
que formam as bases
As crases em
meus dizeres
Fazer dos
instantes o tempo infinito
Ver sempre o
belo ainda mais bonito
Em um transe
de purificação
Maior das riquezas
é o caminhar
Encontra-se
perdido para sempre chegar
Meu plano é
a alma lapidada e segura
Sentir a
magia das coisas em ser
O altar das
verdades profanas
Fazer meus
desejos se realizar
Ser um
ritual de força espontânea
Ver na Lua a
visão e no Sol o esplendor
Ser quem eu sou
sem ser quem deveria
Correr para
os braços de minha alegria
Fundamentos do
espirito que me rege
Sentir o
calor do fogo
O frescor da
água
A fertilidade
da terra
Estar no
vento a semear meu amor
Com a tinta
e carvão cartografo as rimas
Formam-se em
letras que cantam em seus sons
A tranquilidade
do equilíbrio
A fúria serena
de uma paixão
O grito e o
pulo das energias emanadas
O beijo
molhado explodindo em tesão
Ser um ser
sempre louco e deliciado
Ver no outro
as virtudes debelando as promessas
Uma vida incerta
de prosperidade
A riqueza
mais linda em sua liberdade
Ser asas de
Anjo em magia de Mago
Esperar o
afago do amor em seu ser
Ser um porto
da alma
Que liberta
vaguei
Deixar livre
é amar sem prender em uma teia
Fluir com
oceanos encontrando os caminhos
Repousar em
tormentas formatando seu ninho
Estar em bonança
Recebendo carinho
O impulso
explosivo das minhas emoções
Helio Ramos
de Oliveira
ISBN
978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)
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