Sinto a
garoa que lava meu rosto
Alaga minha
alma de poeta
Imensidão absoluta
Minhas lutas
e guerras
Ambição de
ganhar
Vagando na
grama em um vale encantado
A lua de
outono se esconde em nuvens
Bucólico passear
em boemia
Sentir-me a
salvo
Acolhido em
seu peito
O jeito perfeito
do amor se fazer
Em lençóis a
vereda
Ver o mundo
encantado em silencio ser amado
Olhar pela
janela e ver a paisagem
Uma garoa
que escorre no mundo
Semeando pensamentos
Fazendo da
poesia o fluido
Gemido das
almas que faz sonhar
O frio gélido
envolvente
Aquece o
espirito que faz sangrar
O pulso que
pulsa
Carrega as partículas
dos elementos
O vento que
sopra cantarolando as cantigas
O beijo na
boca que uni mais que nunca
Combustível do
amar que toca na língua
Tanto amor
em um dia de outono
Dos prazeres
o calor de estar encostado
No corpo amado
O suor que
brota da pele em chama
No sofá ou
na cama onde estivermos esta
Ser feliz em
tocar
O carinho de
olhar
Cortejar o
seu sonho
E fazer das
madrugadas
Meu amor
minha amada dos sonhos
Ser feliz
Condição de
amante
Nosso amor o
mirante
Ver o mundo
e sonhar...
Helio Ramos
de Oliveira
ISBN
978-85-7923-552-8
Lei de
direito autoral (nº 9610/98)
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