sexta-feira, 27 de julho de 2012



O prazer em ver o amor que outrora foi tão distante
Paralisar as ações e um tremor e frio nas mãos
As palavras que sempre foram tão vastas tropeçam 
Me faz calar
Expande a emoção em um largo momento
O abraço que eterniza o esperar esta realização
Horas floridas por rosas com o perfume de sândalo
Amor mais que precioso como a espera
Olhar os lábios a pronuncia do nome
As lembranças se tornando o mais real paraíso
Tantas foram às horas de meu martírio
Espreitar pela vida
Olhei o céu por todos os dias
Nas noites me abrigava na solidão 
A felicidade em suas mãos femininas e suave
Platonismo de minha utópica 
Vontade nababesca de me enroscar em ti
Cada lágrima que formou um oceano em minha face
Como o toque me acariciando com ternura e devoção
Em nosso caminhar fizemo-nos distantes 
Em buscar da felicidade nosso reencontro
Encontrar no olhar o amor tão preciso
Leva-me ao paraíso neste instante
Onde nossos lábios novamente se sentem
Amor que meu ser reconhece como único
Poder que me faz deus em meu universo
Sentir que nunca me deixa esquecer
Amor é tudo que me forma em ser e eterno
Musa de minha vida
Tormenta de minha alma que brilha como o astro regente
Sou a palavra?
Sou gente








Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

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