domingo, 17 de junho de 2012



Fisiologia da poesia
Sentir nas entranhas a pureza dos sentidos
Neurológico poder de sonhar...
Adrenar o corpo em uma combinação cardiovascular
Hipertensão que tonifica os músculos
Sudorese...
Calor!...
Hiperemia espontânea do fluir do sangue
Coração pulsa forte buscando ar em cada alvéolo
Os lábios se enchem erogenamente
Pupilas dilatam buscando o alvo
Amor...
O desejo indomável e furioso
Psique em transe...
Loucura passional que torna possível a entrega
Pronação e supinação em um exercício compassado
Felicidade dos prazeres em um orgástico sabor
Chocolate serotonina
Estrógeno e testosterona
Licores que anunciam a ligação gamética
Bioquímica do encontro das palavras aos sabores
Lascivas complementando a perfeição da máquina
Inspiração para o amor e prazer
Brinca de dor e sorrir sentir a intensa magia
Vocalizar do amago o grito gemido e sussurrado
Provocar a libido
Plenamente viril
Ser a letra G
O ponto que inicia as delícias da sedução
Necessidade do corpo que rege a alma
Fisiologia!
Poesia...
Remédio do corpo que cura a alma
Humaniza os sentidos
Faz nascerem às flores e os amantes
Longe vida que se espera
Fisiopoesia o ser em sua plenitude
Amar e ser feliz





Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

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