quarta-feira, 1 de agosto de 2012



Suavidade é o carinho que nunca acaba
Abala os desejos em fúria e nostalgia
Aquece com mordidas acende as perdições
O jardim com rosas e espinhos seduz a imaginação
Suave como a brisa caminhando em seu corpo
Refrescando e umedecendo um transbordo de paixão
Percorrendo os espaços que preenchidos
Faz voar em turbilhão
Deixando as orações e os pedidos
De joelhos em sorrisos a ânsia dessa loucura
Natural satisfação em beber num oásis
A relva em um orvalhado sentido
Refresco da pele que arde em labaredas
Boca seca aguada por um beijo
Labios que se deliciam no contorcer das línguas
O hálito recheado de prazer
Acariciando e dessedentando todas as vontades
Lapidando em diamante a melhor das loucuras
Entorpecida em misericórdia dos pecados
Mata-me em seus desejos de me querer
A fome que desatina
Verte em sangue que pulsa
A busca descontrolada deixando o corpo diferente
Sorriso perdido em sua face
Calor excessivo no corpo sem calma
Uma fogueira em chamas consumindo os pecados
Chama-me para o amor impudico
Em suas asas invadindo seu castelo
Prenda-me em você com seu amor
Sinta-me...
Serei o amor em seu coração
O prazer e sua imaginação




Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

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