Suavidade é
o carinho que nunca acaba
Abala os
desejos em fúria e nostalgia
Aquece com mordidas
acende as perdições
O jardim com
rosas e espinhos seduz a imaginação
Suave como a
brisa caminhando em seu corpo
Refrescando
e umedecendo um transbordo de paixão
Percorrendo
os espaços que preenchidos
Faz voar em
turbilhão
Deixando as
orações e os pedidos
De joelhos em
sorrisos a ânsia dessa loucura
Natural
satisfação em beber num oásis
A relva em
um orvalhado sentido
Refresco da
pele que arde em labaredas
Boca seca
aguada por um beijo
Labios que
se deliciam no contorcer das línguas
O hálito
recheado de prazer
Acariciando
e dessedentando todas as vontades
Lapidando em
diamante a melhor das loucuras
Entorpecida
em misericórdia dos pecados
Mata-me em
seus desejos de me querer
A fome que
desatina
Verte em
sangue que pulsa
A busca descontrolada
deixando o corpo diferente
Sorriso
perdido em sua face
Calor
excessivo no corpo sem calma
Uma fogueira
em chamas consumindo os pecados
Chama-me
para o amor impudico
Em suas asas
invadindo seu castelo
Prenda-me em
você com seu amor
Sinta-me...
Serei o amor em seu coração
O prazer e sua imaginação
Helio Ramos
de Oliveira
ISBN
978-85-7923-552-8
Lei de
direito autoral (nº 9610/98)
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