quinta-feira, 6 de dezembro de 2012



Amor...
Dos relacionamentos é a parte irracional
Fazer do prazer do encontro o acontecimento
Ambiente propício de aproximação da alma
Errantes são os amantes que dividem as conquistas
Ser conquistado ao conquistar
Fazer do sexo um prêmio desta cumplicidade
Dor de amor não existe
A dor é verso triste não cabe no amar
Perder o que nunca se tem é perder alguém
O beijo na boca com um beliscão
Excitar-se do outro mão na mão
Bom é amor incontinente da gente e pra sempre
Flertar com a amada enciumar-se e abraçar
Amor de minha vida desta vida de amor
Olhai para os campos e observar as flores
Ver no orgasmo a semeadura cultivando os carinhos
Nas palavras sem rumo acariciando o coração
A lembrança sorrindo ser bobo e feliz
Ser a casa dos casados o mundo dos solteiros
A beira do abismo querendo voar
Amor...
Qual a dor que se sente em ser sempre gente
Se perder em encontrar
Romance sem posse possuir sem prender
Aprender que na liberdade encontramos o amor
Em asas de seda mansidão do coração
Bate e sopra faz fluir o ar
Ventania do espirito que empurra a nau
Viajando nas dimensões explorando os mundos
Receber o abraço esperado e sentido
Amor é amigo este sempre a esperar
Ser de o outro o pensar
Onde quer que esteja seja sempre amor
Sem que os olhos te vejam ainda pode enxergar
Veja sempre em seu peito liberte-se e vem voar




Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

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