Amor...
Dos
relacionamentos é a parte irracional
Fazer do
prazer do encontro o acontecimento
Ambiente
propício de aproximação da alma
Errantes são
os amantes que dividem as conquistas
Ser
conquistado ao conquistar
Fazer do
sexo um prêmio desta cumplicidade
Dor de amor
não existe
A dor é
verso triste não cabe no amar
Perder o que
nunca se tem é perder alguém
O beijo na
boca com um beliscão
Excitar-se
do outro mão na mão
Bom é amor
incontinente da gente e pra sempre
Flertar com
a amada enciumar-se e abraçar
Amor de
minha vida desta vida de amor
Olhai para
os campos e observar as flores
Ver no
orgasmo a semeadura cultivando os carinhos
Nas palavras
sem rumo acariciando o coração
A lembrança
sorrindo ser bobo e feliz
Ser a casa
dos casados o mundo dos solteiros
A beira do
abismo querendo voar
Amor...
Qual a dor
que se sente em ser sempre gente
Se perder em
encontrar
Romance sem
posse possuir sem prender
Aprender que
na liberdade encontramos o amor
Em asas de
seda mansidão do coração
Bate e sopra
faz fluir o ar
Ventania do
espirito que empurra a nau
Viajando nas
dimensões explorando os mundos
Receber o
abraço esperado e sentido
Amor é amigo
este sempre a esperar
Ser de o
outro o pensar
Onde quer
que esteja seja sempre amor
Sem que os
olhos te vejam ainda pode enxergar
Veja sempre
em seu peito liberte-se e vem voar
Helio Ramos
de Oliveira
ISBN
978-85-7923-552-8
Lei de
direito autoral (nº 9610/98)
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