quinta-feira, 13 de dezembro de 2012



Escrevo... Escrevo... Escrevo...
Escravo escrevo e apago
É o crivo do que escrevo
Apego apago
Leio e releio escrevo e escrevo
Bravo!...
Em notas em rimas com letras e palavras
O átomo que se rompe se junta e se rompe
Palavras às larvas que lavram e decompõem
Escrevo os sonhos que sonho ao escrever
Escrevo...
Confusão fundida na ponta da pena
Escravo dos sonhos das letras que bailam
Vejo os sons ouço as cores
Esquizofrenia ou ânsia de escrever e ser o escravo
O ápice do lápis que seguro na mão
Apoio-me na pena que escreve em centenas as minhas emoções
Verve o poema sem dor ou piedade
Escrevo os sonhos em minhas verdades
Escrevo...
Escriba sem causa que causa
Escritos que vivem em alma de mim
Que se cale a grafia de meus sentimentos
Escravo da pena que tenho a cumprir
Quem nasce dos sonhos é a fantasia
Quem é o poeta que nada fazia?
Escravo escrevo as minhas virtudes
Das lágrimas a tinta de minha esgrima
Lutar com as letras que se monta o sentir
Morrer é melhor do que nada escrever
Escrever é somente ver



Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

Nenhum comentário:

Postar um comentário