Escrevo...
Escrevo... Escrevo...
Escravo escrevo
e apago
É o crivo do
que escrevo
Apego apago
Leio e
releio escrevo e escrevo
Bravo!...
Em notas em
rimas com letras e palavras
O átomo que
se rompe se junta e se rompe
Palavras às
larvas que lavram e decompõem
Escrevo os
sonhos que sonho ao escrever
Escrevo...
Confusão fundida
na ponta da pena
Escravo dos
sonhos das letras que bailam
Vejo os sons
ouço as cores
Esquizofrenia
ou ânsia de escrever e ser o escravo
O ápice do
lápis que seguro na mão
Apoio-me na
pena que escreve em centenas as minhas emoções
Verve o
poema sem dor ou piedade
Escrevo os
sonhos em minhas verdades
Escrevo...
Escriba sem
causa que causa
Escritos que
vivem em alma de mim
Que se cale
a grafia de meus sentimentos
Escravo da
pena que tenho a cumprir
Quem nasce
dos sonhos é a fantasia
Quem é o
poeta que nada fazia?
Escravo escrevo
as minhas virtudes
Das lágrimas
a tinta de minha esgrima
Lutar com as
letras que se monta o sentir
Morrer é
melhor do que nada escrever
Escrever é
somente ver
Helio Ramos
de Oliveira
ISBN
978-85-7923-552-8
Lei de direito
autoral (nº 9610/98)
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