Exala de meu
corpo o cheiro das raízes de minha alma
Sou feito de
sonhos carregados de utopias
Pertenço ao
amor vivendo as fantasias
A força que
faz pulsar a ingenuidade das paixões
Impulsividade
em ser feliz sem nunca ter ficado triste
Vejo a razão
de minhas loucuras sendo a cura da estagnação
Escrevo nas
nuvens desenhando no chão
Flutuando em
cores de um imenso Dragão
Externo os
sentidos que não fazer sentir
Sou um livre
prisioneiro do que esta por vir
Possuindo as
asas do eu passarinho
Fazendo meu
ninho pra quando chegar
Vivo revolto
sem nada saber
Mergulhado
em conflito de todo querer
Meus dedos
me agarram apertando a mente
Que jorra a semente
do vou escrever
As palavras
me cobrem em múltiplas junções
Em meu
desespero arrumo com a mão
Sinto o
prazer dos prazeres de fazer amor
Sou um fiel
poeta que nunca se vai
Não leio o
que escrevo nem pra onde vai
Vou ao mundo
a quem pertenço
De o imenso
sonhar
Nunca sei pra
onde vou nem como chegar
Tenho cheiro
de priprioca o óleo que me banha
Faz-me refrescar
a mente insana que só faz sonhar
Posso se
humano ou estar por estar
Helio Ramos
de Oliveira
ISBN
978-85-7923-552-8
Lei de
direito autoral (nº 9610/98)
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