sexta-feira, 28 de dezembro de 2012



Exala de meu corpo o cheiro das raízes de minha alma
Sou feito de sonhos carregados de utopias
Pertenço ao amor vivendo as fantasias
A força que faz pulsar a ingenuidade das paixões
Impulsividade em ser feliz sem nunca ter ficado triste
Vejo a razão de minhas loucuras sendo a cura da estagnação
Escrevo nas nuvens desenhando no chão
Flutuando em cores de um imenso Dragão
Externo os sentidos que não fazer sentir
Sou um livre prisioneiro do que esta por vir
Possuindo as asas do eu passarinho
Fazendo meu ninho pra quando chegar
Vivo revolto sem nada saber
Mergulhado em conflito de todo querer
Meus dedos me agarram apertando a mente
Que jorra a semente do vou escrever
As palavras me cobrem em múltiplas junções
Em meu desespero arrumo com a mão
Sinto o prazer dos prazeres de fazer amor
Sou um fiel poeta que nunca se vai
Não leio o que escrevo nem pra onde vai
Vou ao mundo a quem pertenço
De o imenso sonhar
Nunca sei pra onde vou nem como chegar
Tenho cheiro de priprioca o óleo que me banha
Faz-me refrescar a mente insana que só faz sonhar
Posso se humano ou estar por estar




Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

Nenhum comentário:

Postar um comentário