quarta-feira, 19 de dezembro de 2012



Ser confesso o amante mais ardente
Conflitar com os pudores influenciado por Sade
Em minha roupagem casual
Me-visto de sedução esta minha magia
Privilégios de este sortilégio
Ser então o Poeta incauto que vaga nesta imensidão de almas
Permeando as carências do amor e companhia
Exalando em seu perfume a fragrância das palavras
Cavalgada incessante deste cavaleiro que paira no ar
Em sua máxima apologia de seus crimes de amor
Cometer o pecado sem maldade
Espalhando sua conspiração que tudo pode acontecer
Ser no tempo um aliado estado de materialização
Em compasso fervoroso de uma dança
Provendo de esperança ser um romance de amor
Abrilhantando o ambiente que se faça sempre quente
O brilhar de um olhar
Nesta orgia em polvorosa me faço o maestro
Quietamente repouso no intimo
Saboreando essa excitação
Lendo o conto deste cordel
Chegaremos então no céu
Onde os Anjos se reconhecem
Faremos então a prece de sempre estar presente
Tão terreno é este o crime
Que só o Anjo acometeu




Helio Ramos de Oliveira
ISBN 978-85-7923-552-8
Lei de direito autoral (nº 9610/98)

Nenhum comentário:

Postar um comentário