Ser confesso
o amante mais ardente
Conflitar
com os pudores influenciado por Sade
Em minha
roupagem casual
Me-visto de
sedução esta minha magia
Privilégios
de este sortilégio
Ser então o
Poeta incauto que vaga nesta imensidão de almas
Permeando as
carências do amor e companhia
Exalando em
seu perfume a fragrância das palavras
Cavalgada
incessante deste cavaleiro que paira no ar
Em sua
máxima apologia de seus crimes de amor
Cometer o
pecado sem maldade
Espalhando sua
conspiração que tudo pode acontecer
Ser no tempo
um aliado estado de materialização
Em compasso
fervoroso de uma dança
Provendo de
esperança ser um romance de amor
Abrilhantando
o ambiente que se faça sempre quente
O brilhar de
um olhar
Nesta orgia
em polvorosa me faço o maestro
Quietamente repouso
no intimo
Saboreando essa
excitação
Lendo o
conto deste cordel
Chegaremos então
no céu
Onde os
Anjos se reconhecem
Faremos então
a prece de sempre estar presente
Tão terreno
é este o crime
Que só o
Anjo acometeu
Helio Ramos
de Oliveira
ISBN
978-85-7923-552-8
Lei de
direito autoral (nº 9610/98)
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